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Animais e Objetivismo:
A verdade mais difícil
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Introdução
Muitas pessoas aceitam o objetivismo na política, na economia e na ética — até que surge o tema dos animais. Então aparece a pergunta:
«Se eles podem sentir dor, ou até mostrar inteligência, não teriam também direitos?»
A resposta objetivista é clara: os direitos são um conceito moral que se aplica apenas aos seres racionais.
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Por que os animais não podem ter direitos
Os direitos não são presentes da natureza. São princípios que definem as condições de sobrevivência dos seres racionais que vivem juntos.
Os direitos pressupõem a razão — a capacidade de formar conceitos, de escolher, de assumir a responsabilidade pelas ações.
Os animais não têm essa capacidade. Agem por instinto. Podem sentir, adaptar-se, alguns até podem aprender símbolos — mas não pensam conceitualmente.
Tomemos o exemplo famoso de Koko, a gorila, a quem foram ensinados centenas de sinais. Impressionante? Sim.
Mas Koko nunca construiu uma teoria, nunca criou conhecimento, nunca produziu valores para sustentar sua vida.
Ela usava sinais, não conceitos. Essa diferença faz toda a diferença.
🐶
O que isso significa para nós
Você tem o direito de comer carne.
Você tem o direito de usar couro.
Você tem o direito de usar animais em pesquisas.
Os chamados «direitos dos animais» são uma contradição em termos.
Mas isso não significa que a moral desapareça. A forma como você trata os animais é um reflexo de quem você é. Um homem racional pode usar animais para seus valores, mas não sente prazer em crueldade inútil.
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A verdade mais difícil
Imagine um homem que, todos os dias, tortura um bonobo simplesmente para sua própria diversão.
O bonobo não tem direitos. A lei não deve intervir.
Mas a moral, sim. Tal homem revela-se irracional, sádico, corrupto — o tipo de pessoa que nenhuma mente racional deveria admirar nem sancionar.
Esta é a verdade mais difícil: reconhecer que os animais não têm direitos, e ao mesmo tempo reconhecer que a crueldade contra eles corrompe a alma do homem que a inflige.
E a resposta moral adequada não é o silêncio.
Esse homem merece ser julgado e condenado — não pelos tribunais, mas pelo julgamento moral de outros homens. Deve ser rejeitado, ostracizado e tratado com desprezo — não porque o bonobo tenha direitos, mas porque ele renunciou à estatura moral de um homem que valoriza a vida.
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Conclusão
O objetivismo exige clareza, não sentimentalismo.
Os direitos pertencem apenas aos seres racionais.
Os animais não têm direitos — mas o homem, como ser racional, tem a responsabilidade de agir com integridade.
A forma como você trata os animais não define o status deles.
Define o seu.